O procedimento de cálculo das notas dos examinandos é realizado com base na Teoria de Resposta ao Item (TRI), que considera não apenas a quantidade de acertos na prova, mas também as particularidades (parâmetros) de cada item (questão). O modelo da TRI utilizado no Teste ANPAD abrange os seguintes parâmetros:
Discriminação: capacidade que cada questão possui de diferenciar examinandos que dominam ou não dominam a habilidade avaliada;
Dificuldade: grau de dificuldade da habilidade avaliada na questão, expresso na mesma escala da proficiência. Em um exame de qualidade, devemos ter questões de diferentes níveis de dificuldade para avaliar adequadamente os examinandos em todos os níveis de conhecimento;
Acerto casual: probabilidade de “chute”, ou seja, a probabilidade de um examinando acertar a questão não dominando a habilidade exigida.
Portanto, em vez de calcular a nota apenas com base no número de acertos, a nota é calculada também levando em consideração o padrão de respostas do examinando e esses parâmetros. Devido às diferentes combinações de acertos e erros que um examinando pode ter entre as questões com diferentes níveis de dificuldade e chance de acertos casuais, examinandos com o mesmo número de acertos podem receber pontuações TRI diferentes. No entanto, examinandos com o mesmo padrão de respostas (ou seja, que acertam e erram exatamente as mesmas questões) receberão a mesma pontuação, e os examinandos que acertam todas as questões obterão a maior pontuação possível de seu caderno de prova. Recomendamos que verifique informações mais detalhadas sobre a Metodologia TRI, clicando aqui.
Já a Escala Teste ANPAD fornece informações qualitativas adicionais para uma interpretação pedagógica mais precisa das habilidades demonstradas pelos examinandos. Cada uma das quatro áreas de conhecimento avaliadas pelo Teste ANPAD possui uma escala própria. Os diferentes níveis de proficiência representam as competências e habilidades dos examinandos nas áreas avaliadas, e cada nível corresponde a um intervalo de pontuação.
A pontuação obtida pelo examinando, que foi gerada utilizando a metodologia TRI, permite uma análise quantitativa, e essa pontuação determina o seu nível de proficiência em determinada área de conhecimento na escala Teste ANPAD, permitindo também uma interpretação qualitativa a partir da indicação das habilidades pertinentes a cada nível de desempenho.
A pontuação informada como resultado geral é calculada como a média aritmética simples dos resultados das quatro áreas de conhecimento.
Para conhecer a Escala Teste ANPAD, clique aqui.
O resultado padronizado foi gerado entre as edições de Setembro de 2023 e Junho de 2025, para que houvesse comparabilidade com os resultados do Teste ANPAD gerados até agosto de 2023, cuja validade é de 2 anos. Portanto, com o fim da validade do resultado da Edição de Agosto de 2023, o resultado padronizado deixou de ser gerado.
O cálculo do resultado padronizado de cada prova foi feito por meio do processo de padronização das notas TRI. Nesse processo, a nota do examinando é calculada através da seguinte fórmula:
O resultado é então transformado para a escala limitada entre 0 e 600 pontos usando a seguinte expressão:
Sendo que Zij é definido no intervalo de (–3, 3).
Nesse cenário, somente o examinando que obteve uma nota igual ou superior a três desvios-padrão acima da média da prova em questão receberá a pontuação máxima de 600. Portanto, não necessariamente o examinando que acerta todos os itens receberá uma pontuação de 600, pois sua pontuação depende de quão superior ou inferior ela é em relação à pontuação dos outros examinandos. No entanto, aquele que acerta todos os itens sempre terá a maior pontuação entre todos os examinandos que responderam o mesmo caderno de prova.
O resultado geral é calculado como a média aritmética simples dos resultados das quatro provas. Essa pontuação também pode ter valor máximo inferior a 600, visto que é uma média baseada nas pontuações explicadas anteriormente, e essa pontuação máxima pode variar dependendo da edição do Teste ANPAD.
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